terça-feira, fevereiro 3

"Uma Nota Rápida"

A vida é hilária.

quinta-feira, janeiro 8

"Shelter"

É, abrigo. Ou sensação de ter alguém pra você. Alguém pra te dar prazer, pra te fazer subir pelas paredes, pra te deitar e te abraçar depois, pra te falar que está ali pra sempre e que é bem mais que aquilo. Alguém pra te deitar no ombro enquanto você chora de alegria e pra agradecer por estar ali. Alguém que vai te olhar e te dizer que te ama com uma cara de bobo, como se você fosse a oitava maravilha do mundo. Alguém pra toda a vida, pra toda hora, pra todo dia, pra todo lugar. Encontrei o meu abrigo, encontrei quem abrigar. Estou feliz por isso, parece pouco e pode parecer clichê, mas nem todas as palavras vão conseguir descrever a sensação que eu sinto até agora, de alguém que me deu amor junto com prazer e não foi embora depois.

terça-feira, janeiro 6

"My Sweet Prince"


Eis aqui meu maior motivo de estar feliz!
"Eu quero descansar no teu peito o cansaço dessa vida e o peso de ter que ser alguém, eu já não sei o que faço meu bem, nem o que farei, mas se você quiser e vier pro que der e vier comigo eu posso ser o seu abrigo!"

segunda-feira, janeiro 5

"If I Lay Here"

Apresento-lhes o texto que mais demorou tempo pra ficar pronto, hoje publicado.
O motivo, simples, eu sabia bem demais escrever sobre a depressão e ficava meio perdido escrevendo sobre felicidade.Lolita Pille diz que não se conta um sorriso, mas esses últimos sorrisos que eu dei eu preciso contar.Eles e seus motivos.Ahh, aquele motivo!
Bem, eu sempre fui apaixonado pela intensidade, como muitos sabem.E foi um dos fatores que me alegrou, todos aqueles sentimentos entrelaçados, intensos.
O cansaço dessa vida também, já tinha cansado do sexo sem compromisso, da cocaína como abrigo e da falta de um sentimento que fosse bom por alguém em que também haja amor reciproco.
Eis que alguém quase na mesma situação que eu, decide começar a falar comigo.Sentia um interesse, mas era só porque eu queria beijar aquela pessoa.Mas aí, com algumas palavras trocadas e mais um turbilhão de emoções, existe uma possibilidade de recomeço.Eu decido agarrá-la, mesmo com aquele aspecto surreal de que não daria certo.Fui, então alucinado, ao meu primeiro encontro.Era tudo o que eu esperava e era mais.Aquele homem era sensacional, culto, bonito e também tinha esmigalhado, creio eu, um coração, precisando de conserto, precisando dar colo, precisando de colo.Andamos, na hora da despedida, um com cara de bobo ao lado do outro, praguejando pelo lugar estar cheio demais, querendo aquele entrelace de corpos, aquela dádiva apaixonada, que só veio acontecer duas semanas depois, quando nos reencontramos.Foi, novamente, mais do que eu esperava, porque experimentar um beijo apaixonado não estava na minha lista de coisas a realizar em 2009, mas aconteceu.Sentia mais que um beijo, sentia um corpo abrigo, sentia alguém em quem confiar, sentia meu corpo em fogo e minha alma, antes alucinada, agora experimentava a calmaria de um porto seguro.Foi perfeito demais e foi de verdade, o que me emociona até agora.Sentia a dose certa de malícia no beijo, combinada perfeitamente com a dose de amor que o meu coração precisava.
Enfim, em suma foi isso, deixo aqui minha pergunta pra você, Rob, o novo homem da minha vida : "If I just lay here, would you lay with me and just forget the world?"

terça-feira, dezembro 2

"Amadurecência"

No decorrer do ano, amadureci muito, aprendi a lidar com os meus sentimentos, aprendi o poder de um abraço, o peso de uma lágrima e a dádiva de um beijo, mas de tudo isso, no fim acaba nada me valendo, pois no primeiro gole ou na primeira barreira que se abaixa, já percebo que ainda não sei lidar com um sentimento, o amor.Aí você volta, mais forte, mais tentador, mais imperfeito e cada vez mais como uma necessidade.Eu cansei desse ritmo, love hurts, ok? Mas isso não adianta, porque o coração é involuntário.Vivendo a grande chance de esquecer ele com uma pessoa que não era pra ser especial e acabou se tornando, e eu vou e jogo tudo pro alto, mais uma vez, pela incerteza que ele é e sempre será.Sei que ele não está disposto a mudar o mundo dele, porque é mais confortável viver sendo mais socialmente aceito, sei que não sou atraente pra ninguém, tampouco pra ele e sei que eu posso me meter na merda outra vez.Mas por amor dizem que fazemos tudo não é mesmo? E pra quem já cortou nos pulsos aquele nome, usou tudo que lhe era permitido e o que também não era pra tentar esquecer e enfrentou metade dos amiguinhos dele por ele, o que mais pode me ser estranho ou perigoso? E lá vem o comodismo da minha parte, de novo, em ficar satisfeito só quando eu tô assim, tão no fundo.Here we go again.Será que dessa vez eu aprendo a lidar com o amor ou é só mais uma rodada de masoquismo?Bom, vamos descobrir.

quarta-feira, novembro 12

"Só Pra Constar..."

Não sei se vou ter uma recaída ou se estou realmente livre do amor para sempre, mas vou começar a viver, ainda intensamente, pois acostumei com o ritmo instável do meu coração, cada dia, tentando não deixar nada pra depois.Que eu seja feliz, até minha queda final.E que eu vá para a cova com um sorriso de 'morri satisfeito'.

"Ver Com Outros Olhos"

De verdade, esses últimos dias tem sido os melhores da minha vida.Outra perspectiva da vida, parece que nem sou eu que estou enxergando tudo isso.Nem me preocupei mais com Francesco, amor, martírio, escola, vida.Talvez tenha me desligado demais, mas foi uma boa cartada.Aos poucos, volto a fazer as ligações que preciso pra continuar vivendo com esse sorriso que brotou em mim nos últimos dias.Não sei como aconteceu, mas de uma hora pra outra, eu tava pouco me fodendo pra ele.Sim, esse é o modo mais claro de falar isso.Não me importava mais se ele me ignorava toda vez que eu tentava começar uma conversa, aquele arrepio ao passar por ele simplesmente não aparecia mais em mim.Ter motivo pra viver de novo, bom demais.Mas confesso que ele deixou um vazio que o tempo vai ajudar a preencher, aquele turbilhão de sentimentos que eu estava acostumado na simples presença dele simplesmente desapareceu, me deixando com um ar perdido e uma vontade louca de cheirar muita cocaína pra manter o foda-se ligado.Mas eu sei que sem isso eu consigo, de verdade.Não é o pó que vai me dar a confiança que eu preciso pra melhorar.Isso não é sintetizado no meu organismo, quem cria sou eu.'Faz da lágrima sangue que nos deixa de pé', fazer daquele inferno meu aprendizado, fazer das minhas cicatrizes o retrato do meu passado, uma força pra me fazer caminhar.Continuar, sem rumo, talvez temporariamente, talvez perdido e buscando sempre, mas com a alegria estampada no rosto, no olhar e principalmente no coração.Estar bem comigo mesmo, festejar, procurar melhorar, reescrever minha história.E quem sabe eu até possa ser feliz no final.É, tô até aprendendo a me importar com a vida, que contraditório.Eu sou uma contradição, uma metamorfose constante, no começo desse texto dizia que não me importava, mas até que tento me importar.Vai saber o que se passa aqui dentro.E eu tento evitar saber, por covardia, o que se passa.A última desbravada das entranhas e eu descobri o amor.Mas a vida tá aí pra aprendermos mesmo.Um brinde à vida.Um brinde à lucidez.Quem é essa?Haha, party, people, party.